Quando “Normal” não importa


Para algumas análises, como o colesterol, em vez de se preocupar com o "normal", a grande maioria das pessoas têm de se preocupar se o resultado da sua análise ficar acima ou abaixo de um determinado valor que é, por vezes, referido como um “ponto de decisão”. Se, por exemplo, como os estudos demonstraram, um nível de colesterol de 200 miligramas por decilitro for o valor definido em que o risco de doença cardíaca deve desencadear uma intervenção médica, então, não importa que este resultado recaia dentro de um intervalo estatisticamente “normal”.

Há outros testes para os quais o intervalo “normal” é irrelevante. Ao analisar a quantidade de determinada droga no sangue de uma pessoa inconsciente, por exemplo, o médico irá interpretar o resultado em termos de efeitos prováveis da droga no nível testado e não em termos de intervalo de referência.

Além disso, alterações dramáticas clinicamente significativas nos valores das análises de uma pessoa, mesmo que esses valores permaneçam dentro do intervalo de referência para essa análise, deve ser posto à consideração do seu médico.


Última data modificada 25.05.2010

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